Das 09h e 14h desta quarta-feira (17), as testemunhas de acusação no caso do policial civil Evaristo Santana Filho, 40 anos, acusado de matar a mulher, em Portão, foram ouvidas no Fórum Desembargador Paulo Furtado, em Lauro de Freitas.
O policial do Centro de Operações Especiais (COE) é acusado de ter matado a estudante de direito Luciana Machado Souza, 29 anos, em janeiro deste ano, três dias após o casamento. Luciana foi morta a tiros na noite do dia 24, dentro da casa do casal; ela foi atingida no peito, na mão, na perna e na genitália.
No total, sete testemunhas de acusação prestaram depoimento hoje. Maria das Graças Machado, mãe da estudante, disse que Evaristo tinha muito ciúmes da esposa e o genro mudou a personalidade dela.
A filha da vítima, de 11 anos, também prestou depoimento e confirmou que eles começaram a briga dentro do carro quando voltavam da comemoração do casamento e quando chegaram em casa, ela e a filha de Evaristo foram levadas para um quarto. A garota ainda ouviu o padrasto dizendo que com briga, eles não iriam continuar vivendo juntos e se Luciana não fosse dele, não seria de mais ninguém. Depois disso, os disparos foram ouvidos.
Uma prima, o padrasto e uma irmã da vítima, um vizinho do casal e Jardel Peres, coordenador do COE também prestaram depoimento. A defesa de Evaristo alegará que ele tem problemas psicológicos e que a culpa pelo crime é do Estado, pois o policial havia sido reprovado no teste psicológico para ingressar no COE.
Já o assistente de acusação do Ministério Público, advogado Gean Nunes, informou que o órgão vai pedir que ele vá a júri popular. Nova audiência foi marcada para o dia 30 de março, às 9h, em Lauro de Freitas. Serão ouvidas as testemunhas de defesa: três policiais do COE e parentes de Evaristo.
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