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terça-feira, 13 de julho de 2010

Cursos de engenharia são novidades da Uesc

2011 da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). Serão quatro cursos de engenharia: Civil, Elétrica, Mecânica e Química. Cada um oferecerá 40 vagas por ano.
      Os novos cursos chegam sintonizados com as necessidades do mercado e a perspectiva de grandes empreendimentos no sul da Bahia, a exemplo do Complexo Intermodal Porto Sul e investimentos na área de exploração de petróleo. uesc
      Os responsáveis pelo projeto dos cursos apostam que a formação de mão-de-obra qualificada vai atrair mais negócios para a região. É o caso do coordenador da Comissão para Estudo e Proposição de Novas Engenharias na Uesc, professor Zolacir Trindade.
      Ele diz que há potencial tecnológico, mas faltavam cursos de base da área. “Estes cursos são bases prontas para cursos do futuro. São fantasticamente bem-vindos”. Além dos impactos econômicos, há a questão social.
      Durante os cinco anos de cada curso Zolacir estima que cerca de 75 professores serão contratados. Além do ensino, aponta os avanços futuros em pesquisa e extensão, estimulados pelo surgimento de novos laboratórios para estudo e avaliação de novos materiais.
      Essa associação, aposta, “permitirá a interação cada vez mais forte da universidade com a comunidade, efetivado por meio da prestação de serviço e trabalho social”.
      Engenharia Civil
      Na região de Itabuna e Ilhéus, o mercado imobiliário está em ascensão. Com a implantação do curso de Engenharia Civil na Uesc, a expectativa é ainda mais favorável. O professor Ricardo Alvim, autor do projeto de Civil, acredita nesse aquecimento.
      “Com a formação de profissionais na região, há a atração de empresas. Aqui estão bastante demandadas, mas haverá novas participações na indústria e construção civil”. Alvim aponta benefícios sociais com estes novos cursos.
      O professor observa que, na região, é crescente o número de construções ‘formiguinhas’, em que o próprio morador constrói aos poucos, sem orientação de um profissional, o que é arriscado.
      “Com a implantação do curso, os alunos são estimulados a realizar esses trabalhos. Com mais profissionais no mercado, os custos são barateados, oferecendo maior eficiência”.
      O Brasil forma, anualmente, uma média de 23 mil engenheiros, número considerado baixo para um país que possui mais de 190 milhões de habitantes. Na Coreia do Sul, de 50 milhões de habitantes, são 60 mil engenheiros lançados no mercado todos os anos.
      A Uesc quer aproveitar essa demanda por novas vagas no ensino superior de engenharia. “As universidades precisam formar novos profissionais para suprir essa demanda”.
      O coordenador da comissão lembra que “o pilar de salário aquecido, boa receptividade no mercado de trabalho e necessidade de suprir a demanda são fortificadores para a implantação dos cursos aqui na universidade”.
      Todas as habilitações de engenharia incluídas no próximo vestibular estão em ascensão no mercado profissional. “Só a Petrobrás, com a exploração do pré-sal, irá contratar 60 mil engenheiros. Se não formamos, certamente a mão-de-obra será importada”.

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