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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Infraero rebate informações de reportagem da Veja sobre aeroportos brasileiros

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) divulgou, nesta quinta-feira (08), um comunicado respondendo à matéria de capa da revista Veja desta semana. Intitulada "O insuportável peso de voar", a reportagem é, para a empresa, "tendenciosa e traz informações equivocadas".
A nota explica que a Infraero foi procurada pela revista, que pedia dados estatísticos sobre os principais aeroportos do país. Essas informações teriam sido encaminhadas à Veja, "que pouco fez uso delas, optando por uma crítica inconsistente.
Números foram editados e comparados com a clara intenção de atingir a imagem da empresa, e tentando minimizar os esforços realizados para a segurança e melhoria do conforto dos passageiros".
Para a Infraero, a opinião da revista e "de outros interessados" foram mais relevantes que os números divulgados. "O caráter parcial da matéria se evidencia pela escolha das pessoas ouvidas pela revista. Dos nove passageiros entrevistados, por exemplo, oito reclamam de serviços ou situações que não são de competência da Infraero, como atrasos de voos, lotação em aeronaves, atraso na conexão e overbooking. Essas reclamações são imputadas indiretamente à Infraero, buscando ludibriar o leitor desavisado, levando-o a crer que essas faltas são cometidas pela administração aeroportuária".
Além disso, a empresa afirmou, na nota, que enviou aos repórteres que assinam a matéria o cronograma de investimentos previstos ou em andamento nos aeroportos da Rede Infraero, inclusive naqueles que serão sede da Copa 2014. "Diante do exposto, é fácil constatar que a matéria reflete interesses de alguns segmentos, que talvez pouco se importem com a função real dos aeroportos ou da Infraero - que é a de unir o país de Norte a Sul, possibilitando a integração do território nacional e o crescimento econômico e turístico".
Entre os equívocos apontados pela Veja, segundo a Infraero, está a afirmação de que os pátios dos principais aeroportos do país estariam saturados. De acordo com a empresa, apenas três aeroportos apresentam gargalos nos horários de pico: Guarulhos, Brasília e Salvador.
Outro erro da reportagem seria a afirmação "o ruim vai piorar. O caos parece inevitável mesmo antes de o Brasil sediar uma Copa do Mundo em 2014 e um evento ainda mais complexo, os Jogos Olímpicos, em 2016". "Verdade: A previsão de caos não tem fundamento. É verdade que se os investimentos não forem realizados haverá problemas para atendimento da demanda, entretanto esse cenário não é sequer plausível, uma vez que os investimentos estão programados, muitos projetos estão prontos, licitações estão em andamento e obras já estão em curso", alegou a Infraero.

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