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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Governo apresenta Estudo de Impacto Ambiental do Complexo Intermodal Porto Sul

reunião em Ilhéus expôs detalhes do EIA RIMA

Crédito: Ascom
Técnicos da Casa Civil do Governo do Estado da Bahia e da empresa Hydros Engenharia e Planejamento entregaram, nesta quinta-feira (8), durante reunião no Centro de Convenções de Ilhéus, os primeiros estudos do EIA Rima (Estudos de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental) elaborado para a implantação do Complexo Intermodal Porto Sul. Segundo o coordenador de Projetos Estratégicos da Casa Civil, Eracy Lafuentes Pereira, os estudos precedem os procedimentos do licenciamento ambiental e servirão de critérios técnicos para a avaliação da comunidade e órgãos técnicos.

Presentes à reunião, o prefeito de Ilhéus em exercício, Mário Alexandre, que junto com secretários municipais, conheceram algumas peculiaridades do projeto e realizaram consultas sobre o trabalho apresentado. No final do encontro, que contou com a participação do prefeito de Uruçuca, Moacyr Leite, e do secretário da Agricultura de Itabuna, Antônio Marcelino, os relatórios foram entregue à Prefeitura de Ilhéus e Uruçuca, em mídia digital e material impresso para que possam ser analisados e oferecidos subsídios para eventuais revisões.

Informa o chefe de Gabinete do Prefeito de Ilhéus, José Nazal, que a partir desta segunda-feira (12), o EIA Rima estará à disposição de instituições e cidadãos para que possam tomar conhecimento dos estudos efetuados. O mesmo material será entregue às setes cidades da área de influência do Complexo Intermodal Porto Sul, para que possam fazer uma avaliação do impacto ambiental em cada um desses municípios. “Através desse estudo os municípios poderão verificar qual o impacto ambiental e expor suas pretensões e necessidades”, considerou Eracy Lafuentes.
O próximo passo, segundo José Nazal é aguardar a publicação do edital para a realização da audiência pública, que deverá ser realizada no dia 29 de setembro. Na reunião, o prefeito em exercício Mário Alexandre, questionou se os estudos contemplavam as questões sociais e econômicas, em virtude do local escolhido ser uma área de pequenos produtores rurais ativos e não poderão sofrer qualquer interrupção nas suas atividades. “Temos que buscar o desenvolvimento, porém devemos preservar as pessoas envolvidas, para que não sofram prejuízos de ordem econômica ou social na rotina de trabalho”, defendeu.
Os técnicos da Hydros Engenharia, Sandro Camargo e Pablo Cotsifis, fizeram uma exposição dos impactos ambientais e disseram que todo o trabalho levou em conta os aspectos naturais, no sentido de implantar o projeto observando as possibilidades de possibilitar que as intervenções sejam feitas alterando o mínimo possível. Observou, Eracy Lafuentes, que os impactos devem ser visto sob dois aspectos: negativos e positivos, levando em conta as compensações previstas na legislação, e que serão seguidas à risca pelo poder público e empresas privadas envolvidas no projeto.

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