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sábado, 4 de junho de 2011

Catadores do Itariri comemoram inclusão no Minha Casa, Minha Vida

Do barraco para o cimento

Crédito: Ascom
Catadores de lixo que residem e trabalham no Aterro Sanitário do Itariri, localizado na zona rural de Ilhéus, estão comemorando a inclusão de seus nomes na lista referente a primeira etapa do programa Minha Casa, Minha Vida no município. De acordo com a presidente da Cooperativa de Catadores de Produtos Recicláveis do Itariri (Coolimpa), Deisemeire da Silva Souza, a inclusão de mais da metade das famílias que residem no local foi uma vitória conquistada graças o cumprimento do compromisso feito pelo prefeito de Ilhéus, Newton Lima, que durante reunião com representantes da entidade, assegurou a prioridade dessas famílias no programa.
As ações sociais desenvolvidas através da parceria entre a Coolimpa e o governo municipal, por intermédio da Secretaria de Assistência Social e Trabalho, vem possibilitando ainda o acesso das famílias que residem no aterro no Programa Bolsa Família. Atualmente, cerca de 220 pessoas moram e trabalham no entorno do aterro. De acordo com o assessor da Coolimpa, Rodolfo Macedo, a entidade também vem buscando assegurar outras melhorias aos catadores, como a regularização do transporte e da infraestrutura do aterro, que já foi objeto de discussão de duas audiências públicas realizadas pela Coolimpa com o apoio do governo municipal.
Segundo explicou o secretário Emenson Silva, o restante das famílias que não integraram a primeira relação, ainda deve ser contemplado nesta primeira etapa. “Estamos seguindo as recomendações do Conselho Municipal da Cidade e da portaria 140 do Ministério do Desenvolvimento Social, que priorizam tanto os badameiros, como famílias desabrigadas”.
Para Jocilene Santana Santos, de 39 anos, a inclusão do seu nome na lista, divulgada recentemente pela Prefeitura de Ilhéus, é um motivo de muita alegria. “Depois de muito lutar, eu e minha família vamos ter a oportunidade de morar num lugar digno”. A expectativa também é grande na família de Wanderson Souza dos Santos, que trabalha e reside no aterro há aproximadamente quatro anos. “Fico feliz de também ter sido contemplado e saber que em breve eu, minha esposa e meu filho teremos um lar”. Renato Andrade dos Santos, que também trabalha e reside no aterro sanitário há quatro anos, diz que não vê a hora do dia da entrega das chaves chegar. “Vai ser muita emoção saber que a aquela casa será minha”.

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