Geraldo Simões não pode brincar com a inteligência do povo de Ilhéus.
Ao denunciar o sucateamento do Porto de Malhado e defender a modernização de um dos ícones de desenvolvimento da região cacaueira, o parlamentar de hoje esquece que, pouco tempo atrás, era ele o presidente da Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba).
E por que não fez o que hoje cobra dos outros?
Os problemas do Porto de Ilhéus não são de hoje. São do conhecimento de todos, antes, durante e depois que Geraldo Simões passou pelo órgão. Se não foram resolvidos é por que não tivemos capacidade de cobrar. Nem de fazer. Não há investimento em sua modernização e há fortes interesses econômicos pelo seu fim.
Portanto, agora, não cabe transformarmos o declínio do porto em palanque eleitoral. Que os caminhos de soerguimento sejam construídos com a responsabilidade e a maturidade que muitas vezes faltam àqueles que nos representam.
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