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quarta-feira, 23 de março de 2011

Salvo por Marcelo Guimarães, Gabriel já tinha abandonado sonho de jogar futebol

Gabriel no campinho do Jardim Cruzeiro, na Cidade Baixa, onde jogava antes de começar sua carreira
Gabriel no campinho do Jardim Cruzeiro, na Cidade Baixa, onde jogava antes de começar sua carreira
Com Marcos suspenso, Gabriel assume a lateral direita e está confirmado no time titular para o jogo desta quinta-feira, 24, às 20h30, contra o Atlético de Alagoinhas, em Pituaçu.
Porém, para saber como o garoto chegou até aqui, é preciso voltar no tempo. E a viagem no túnel vai dar em Feira de Santana,  onde ele fez um teste para entrar no Flu, marcou dois gols em um coletivo que terminou com o placar de 2 a 2 e, mesmo assim, foi dispensado.
Para Gabriel, era o ponto final. Futebol, só mesmo no campinho do Jardim Cruzeiro, e o jeito seria tentar estudar para procurar outra atividade.
Ele estava tão inclinado para o fim do sonho que demorou a aceitar o convite dos colegas de Campeonato do Lasca para disputar o certame da Asbac, pela equipe da família Guimarães.
“É esse aí?”- “Da primeira vez, eu não fui e inventaram uma desculpa lá. Depois, foram me buscar em casa e não tive como não ir”, conta. Quando chegou no clube da Pituba, a reação de Marquinhos – irmão de Marcelo Filho, que já jogou na base do Bahia – foi a seguinte: “É esse aí o cara?”.
Pois o moleque franzino fez, no campo, o caçula de Marcelo Guimarães queimar a língua: “Logo na estreia, acabei. Fiz dois gols e ainda dei passe pro outro. Joguei mais duas vezes, terminei com seis gols e Marcelão me mandou fazer teste no Fazendão”.
Chegando no CT tricolor, foi aprovado pelo diretor Newton Mota e pelo então técnico Sérgio Moura. O padrinho forte pesou? “Aí não sei (risos)”. História no clube ele já tem. O menino é neto de Flávio, volante campeão da Taça Brasil em 59.
As funções que Gabriel executa:
Atacante - A preferida. Subiu da base como atacante e destaca o gol que fez na final do Baiano de juniores do ano passado. Mas era reserva.
Meia - Faz o trabalho de ponta, tanto na esquerda quando na direita. Jogou desta maneira no Ba-Vi e na ida diante do São Domingos.
Lateral - Nos treinos, cansa de quebrar galho dos dois lados. Em Conquista, precisou trocar de pé na esquerda.
Volante - É a que ele menos gosta. O negócio é beirada. Entrou assim contra o São Domingos, em Pituaçu.

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