Desde o dia 30, a Bahia possui um dos mais modernos Laboratórios de Petróleo e Gás Natural do país (Lapeg), unidade da Unifacs, que passa a contar com aparelhos inéditos, como o célula PVT, único equipamento no norte/nordeste e a “Rising bubble apparatus”, que realiza pesquisas para encontrar a pressão mínima necessária para eliminar bolhas de gás presentes no óleo.
O Lapeg, que desde 1998 funcionava no prédio da universidade, na Federação, foi reinaugurado nesta sexta-feira (30), na avenida Garibaldi, equipado com tecnologia de ponta.
O secretário estadual da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, disse que “é o único laboratório do nordeste que faz tipos de ensaios de caracterização do óleo, simulando reservatório de petróleo. A tecnologia é aliada fundamental nessas pesquisas de campos maduros que precisam de estudos permanentes para desenvolver novas técnicas”. A secretaria coordena a rede Cooperativa em Engenharia de Campos Maduros, formada por sete universidades/institutos.
Já o professor Rui Lima, coordenador de operações do Lapeg, afirmou que “neste laboratório, realizamos a primeira análise do óleo do pré-sal, que possui alta concentração de CO2. É preciso pesquisar como faremos a exploração deste óleo sem a emissão do gás poluente na atmosfera”.
O chanceler da Unifacs, professor Manoel Barros Sobrinho, garante que o laboratório já tem somatório de orçamentos dos projetos em torno de 10 milhões de reais, tendo desenvolvido mais de 10 projetos desde 2001. Atualmente, o Lapeg desenvolve pesquisas no projeto Campo de Miranga, sobre encolhimento do óleo baiano e desparafinização.
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, ressaltou o papel da estatal no apoio às pesquisas, destacando que atualmente a empresa participa de 50 redes temáticas, articulando 110 universidades, cada uma com tema específico de pesquisa. “No caso deste laboratório, auxiliamos nas pesquisas em campos maduros. O apoio e os investimentos de infraestrutura nessas instituições garantem efeito multiplicador que movimenta a cadeia do petróleo e o país”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário