A família do advogado e professor Kleber Leitão, da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), espera que nesta segunda-feira possa obter mais informações sobre as circunstâncias da morte do brasileiro em Buenos Aires (relembre aqui). O brasileiro estava na Argentina para dar sequência a um doutorado, resultado de convênio da Uefs, onde lecionava, com a universidade local.
O professor jantou num restaurante da capital argentina, na quinta-feira à noite. Sentiu-se mal e foi caminhando para o hospital, onde ficou em observação. A sua morte, segundo familiares, ocorreu por volta das 5 horas da manhã de sexta, e não à noite. O corpo de Kleber Leitão somente será liberado após concluídas as investigações, de acordo com informação inicial.
Há suspeita de que a sua morte tenha sido provocado por envenenamento, mas a família, inicialmente, descarta que tenha sido algo premeditado. As circunstâncias da morte podem ser esclarecidas com o trabalho da polícia técnica. Os policiais evitaram dar detalhes do que foi apurado até agora.
A esposa e um irmão do professor baiano estão na capital argentina desde as primeiras horas do sábado. A Uefs ficou de enviar um representante da Procuradoria-Jurídica da universidade à Argentina para acelerar os trâmites e solicitar o acompanhamento do caso por parte da Embaixada Brasileira.
Kleber Leitão era advogado e professor. De formação humanística, sofreu perseguições do comando da Polícia Militar em Itabuna, na década de 90, quando licenciou-se para assumir o comando da Guarda Municipal, entre 1993-1996. Natural de Salvador, tal foi a sua paixão por Itabuna, que alguns pensavam que fosse nascido em solo grapiúna.