
(Foto: Wesley Santos/Pressdigital)
O caso de Carlos Alberto foi o primeiro no qual a cláusula foi incluída. E especificamente no empréstimo para o Bahia. Antes, o apoiador havia sido cedido para o Grêmio, mas em seu contrato nada impedia ele de enfrentar o clube pelo qual conquistou a Série B de 2009. O motivo, neste caso, era simples: o Tricolor Gaúcho havia emprestado o atacante Leandro e não se opôs a um possível reencontro. Mas como não recebeu nenhum tipo de compensação do Bahia, o pensamento mudou.
A mesma cláusula foi incluída no contrato de Enrico. O apoiador foi emprestado ao Ceará e não poderá enfrentar o Vasco no próximo reencontro pelo Campeonato Brasileiro. Durante a Copa do Brasil, por exemplo, o zagueiro Gian, cedido ao Avaí, tinha condições de disputar as semifinais contra o Gigante da Colina. Ele só não o fez por não ter condições físicas.
Hoje o Vasco ainda tem mais dois jogadores emprestados. No entanto, nenhum deles vai cruzar o caminho do clube nos próximos meses. O zagueiro Jadson Viera está no Nacional, do Uruguai, e Jéferson se transferiu para o futebol norte-americano. Os dois não possuem cláusulas e caso um improvável confronto ocorra estarão em condições de jogo.
- Realmente a gente não tinha costume de incluir este tipo de cláusula, mas passamos a analisar caso a caso. Com o Carlos Alberto julgamos ser necessário e o fizemos. Com o Enrico foi a mesma coisa. Acaba sendo mesmo uma opção do clube - afirmou o diretor de futebol, Rodrigo Caetano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário